Toda ideia que escuta e lê aparece logo rabiscado como sombra de seu sentimento...
29 de out. de 2008
28 de out. de 2008
A hora do almoço é uma hora sagrada
Na correria do dia e como diz a música de Belchior "sem dinheiro no banco e sem parentes importantes" eu vivi mais um dia. =D
Agora almoço no bandejão da UFMG, onde trabalho. Lá eu pago R$ 2,80 na comida não é bom?
No outro dia fui ao Restaurante Popular, convite de uma amiga. Lá o almoço ainda é mais barato: R$1,00.
Não conhecia. O lugar é uma loucura. Quando subi as escadas (depois de enfrentar uma grande fila) eu dei de cara com uma pilha de pratos, ou melhor, uma pilha de bandejas de alumínio. Enquanto a mulher que servia o arroz batia com força a colher nas vasilhas, querendo apressar a fila, eu prestava atenção nos seus rostos.
A comida era uma delícia! O feijão parecia com o da minha avó. =)
Lá eu vi que ninguém saia com a barriga vazia.
O lugar estava cheio de figuras. Haviam médicos, estudantes, moradores de rua, velhos, crianças...
Uns que não podiam pagar muito por um prato de comida e outros que correm contra o tempo e que não podem almoçar em casa.
Eu vi um homem rezando em pé com as mãos unidas, vi idosos com dificuldade de levar o garfo até a boca, enfermeiros conversando alto, crianças (uma até com o dedo no nariz rs)...
Enfim! Vi gente como a gente que sabe que o mundo não é brincadeira e que sobreviver em uma selva de pedra não é fácil.
=)
Agora almoço no bandejão da UFMG, onde trabalho. Lá eu pago R$ 2,80 na comida não é bom?
No outro dia fui ao Restaurante Popular, convite de uma amiga. Lá o almoço ainda é mais barato: R$1,00.
Não conhecia. O lugar é uma loucura. Quando subi as escadas (depois de enfrentar uma grande fila) eu dei de cara com uma pilha de pratos, ou melhor, uma pilha de bandejas de alumínio. Enquanto a mulher que servia o arroz batia com força a colher nas vasilhas, querendo apressar a fila, eu prestava atenção nos seus rostos.
A comida era uma delícia! O feijão parecia com o da minha avó. =)
Lá eu vi que ninguém saia com a barriga vazia.
O lugar estava cheio de figuras. Haviam médicos, estudantes, moradores de rua, velhos, crianças...
Uns que não podiam pagar muito por um prato de comida e outros que correm contra o tempo e que não podem almoçar em casa.
Eu vi um homem rezando em pé com as mãos unidas, vi idosos com dificuldade de levar o garfo até a boca, enfermeiros conversando alto, crianças (uma até com o dedo no nariz rs)...
Enfim! Vi gente como a gente que sabe que o mundo não é brincadeira e que sobreviver em uma selva de pedra não é fácil.
=)
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